18 de abril de 2012

CRESCIMENTO MENARCA (PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO) EM GERAL A MENINA JÁ ALCANÇOU MAIS DE 95% DA ESTATURA (ALTURA),

EMBORA A CADA DÉCADA QUE PASSA A MENARCA FICA MAIS PRECOCE, PORTANTO, NÃO ESPERE, QUANTO MAIS CEDO TRATAR, MAIOR A ALTURA QUE VOCÊ ALCANÇARÁ.

Embora a menarca seja um fenômeno tardio dentro do processo puberal, nos últimos 100 anos a cada década as adolescentes tem diminuído o espaço da menarca embora tenham aumentado a estatura em media geral, mas também a menstruação mais precoce, muitos pais percebem, só neste momento, que suas filhas não são mais crianças. Os pediatras são procurados nessa ocasião para esclarecer certas dúvidas e tranquilizá-los, mas já não é assunto de pediatra na grande maioria dos casos, e acabam mudando o foco para o endocrinologista e neuroendocrinologista. Com certa frequência, indagam sobre o potencial de crescimento da menina e pedem que seja estimada sua estatura final. A literatura a respeito do crescimento pós-menarca é escassa, talvez devido às próprias características da adolescência que, por envolver inúmeras variáveis, dificulta a interpretação dos resultados. Não podemos esquecer que se tiver indicação de tratamento com Gh – hormônio de crescimento, quanto mais precoce este fato ocorrer mais eficiente será o resultado positivo esperado. Esta revisão bibliográfica tem como objetivo focalizar alguns aspectos relacionados ao crescimento, que auxiliem o médico a oferecer um prognóstico um pouco mais preciso do que médias populacionais, para adolescente que o questiona a respeito, considerando-se que ela já tenha menstruado. Não existe correlação entre a idade em que o pico de velocidade de crescimento ocorre e a estatura final. Na menarca, a adolescente já alcançou 95,5% da estatura final. Por mais 3 ou 4,8 anos, incrementos progressivamente menores irão ocorrer. As meninas que maturam mais cedo (menstruando antes da idade mediana de 12,6 anos para a ocorrência da menarca) provavelmente crescerão mais do que a média de 6 ou 7cm, e por mais tempo, do que as que maturam mais tarde, até atingirem sua estatura final. Outro detalhe que se deve levar em consideração que a terapêutica sofisticada para crescimento estatural através da engenharia genética e usado como arsenal o DNA Recombinante é recente, isto é, tem pouco mais de 2 décadas, e os padrões comparativos genéticos, com a estatura dos pais pode não ser um padrão adequado, devido em seu juventude não existir tratamento consistente para aumento de crescimento, pois o hGH hormônio de crescimento só foi desenvolvido em meados da década de 80. Pais prestem bem atenção na máxima, que em caso de defasagem visível de estatura, não espere o possível estirão, pois pode não acontecer nada com relação a estatura, e quanto mais precoce iniciar a reposição, mais eficiente será o resultado.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. Existem várias maneiras para os pais poderem ajudar as crianças com baixa estatura ou com deficiência do hormônio de crescimento (somatotrofina – HGH) a lidar com seus problemas...
http://crescersim.blogspot.com



2. O psicólogo da escola pode avaliar se existe algum tipo de problema e oferecer soluções possíveis...
http://crescercriancasjuvenil.blogspot.com



3. As crianças de baixa estatura ou com deficiência do hormônio do crescimento devem praticar esportes de baixo impacto, como a natação, tênis, etc, citando apenas alguns...
http://crescermais2.blogspot.com
 


AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Prof. Dr.João Santos Caio Jr, Endocrinologista,Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Brian Stabler Ph.D. - Chapel Hill, Carolina do Norte.USA. Agras, WS et al . J Pediatr Clin Endocrinol. 2010 Jun; 23 (6) :535-51. Revisão sistemática da eficácia clínica de (somatropina) em crianças com curta estatura. Loftus J, R Heatley, C Walsh, Dimitri P. 

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