EMBORA A CADA DÉCADA QUE PASSA A MENARCA FICA MAIS PRECOCE, PORTANTO, NÃO ESPERE, QUANTO MAIS CEDO TRATAR, MAIOR A ALTURA QUE VOCÊ ALCANÇARÁ.
Embora a menarca seja um fenômeno tardio dentro do processo puberal, nos últimos 100 anos a cada década as adolescentes tem diminuído o espaço da menarca embora tenham aumentado a estatura em media geral, mas também a menstruação mais precoce, muitos pais percebem, só neste momento, que suas filhas não são mais crianças. Os pediatras são procurados nessa ocasião para esclarecer certas dúvidas e tranquilizá-los, mas já não é assunto de pediatra na grande maioria dos casos, e acabam mudando o foco para o endocrinologista e neuroendocrinologista. Com certa frequência, indagam sobre o potencial de crescimento da menina e pedem que seja estimada sua estatura final. A literatura a respeito do crescimento pós-menarca é escassa, talvez devido às próprias características da adolescência que, por envolver inúmeras variáveis, dificulta a interpretação dos resultados. Não podemos esquecer que se tiver indicação de tratamento com Gh – hormônio de crescimento, quanto mais precoce este fato ocorrer mais eficiente será o resultado positivo esperado. Esta revisão bibliográfica tem como objetivo focalizar alguns aspectos relacionados ao crescimento, que auxiliem o médico a oferecer um prognóstico um pouco mais preciso do que médias populacionais, para adolescente que o questiona a respeito, considerando-se que ela já tenha menstruado. Não existe correlação entre a idade em que o pico de velocidade de crescimento ocorre e a estatura final. Na menarca, a adolescente já alcançou 95,5% da estatura final. Por mais 3 ou 4,8 anos, incrementos progressivamente menores irão ocorrer. As meninas que maturam mais cedo (menstruando antes da idade mediana de 12,6 anos para a ocorrência da menarca) provavelmente crescerão mais do que a média de 6 ou 7cm, e por mais tempo, do que as que maturam mais tarde, até atingirem sua estatura final. Outro detalhe que se deve levar em consideração que a terapêutica sofisticada para crescimento estatural através da engenharia genética e usado como arsenal o DNA Recombinante é recente, isto é, tem pouco mais de 2 décadas, e os padrões comparativos genéticos, com a estatura dos pais pode não ser um padrão adequado, devido em seu juventude não existir tratamento consistente para aumento de crescimento, pois o hGH hormônio de crescimento só foi desenvolvido em meados da década de 80. Pais prestem bem atenção na máxima, que em caso de defasagem visível de estatura, não espere o possível estirão, pois pode não acontecer nada com relação a estatura, e quanto mais precoce iniciar a reposição, mais eficiente será o resultado.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. Existem várias maneiras para os pais poderem ajudar as crianças com baixa estatura ou com deficiência do hormônio de crescimento (somatotrofina – HGH) a lidar com seus problemas...
http://crescersim.blogspot.com
2. O psicólogo da escola pode avaliar se existe algum tipo de problema e oferecer soluções possíveis...
http://crescercriancasjuvenil.blogspot.com
3. As crianças de baixa estatura ou com deficiência do hormônio do crescimento devem praticar esportes de baixo impacto, como a natação, tênis, etc, citando apenas alguns...
http://crescermais2.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
1. Existem várias maneiras para os pais poderem ajudar as crianças com baixa estatura ou com deficiência do hormônio de crescimento (somatotrofina – HGH) a lidar com seus problemas...
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Referências Bibliográficas:
Prof. Dr.João Santos Caio Jr, Endocrinologista,Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Brian Stabler Ph.D. - Chapel Hill, Carolina do Norte.USA. Agras, WS et al . J Pediatr Clin Endocrinol. 2010 Jun; 23 (6) :535-51. Revisão sistemática da eficácia clínica de (somatropina) em crianças com curta estatura. Loftus J, R Heatley, C Walsh, Dimitri P.
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